Os EUA ofereceram ao Brasil um compromisso de transferência tecnológica dos F-18 Super Hornet como última cartada para se contrapor ao favoritismo da França e vencer a concorrência aberta pela Força Aérea Brasileira (FAB) para a compra de 36 caças, o chamado programa FX-2. O processo de escolha está em fase final e, por razões vinculadas a objetivos da política externa do governo Lula, o Brasil tende a favorecer a aquisição dos caças Rafale, da companhia francesa Dassault.
As armas de destruição em massa, como as nucleares, por exemplo, não serão mais utilizadas pelos países desenvolvidos no futuro, a não ser no caso de uma guerra nuclear. O perigo, entretanto, não deixa de existir, porque o domínio dessa tecnologia por parte de grupos terroristas fundamentalistas representará uma grave e constante ameaça à comunidade internacional.
A proibição do uso de armas de destruição em massa redirecionou a política do desenvolvimento de tecnologias de armas, passando do uso de grande impacto para o uso de precisão, a fim de implementar destruições mínimas e cirúrgicas, e com pequeno impacto ambiental.
As aeronaves, guiadas por homens embarcados ou não, são armas precisas e cirúrgicas que vêm ao encontro dos interesses e das necessidades bélicas dos países desenvolvidos, uma vez que, equipadas com mísseis inteligentes, podem e continuarão a cumprir missões pontuais e específicas por muito tempo ainda à frente.
No futuro, as areonaves tenderão a ser teleguiadas, a fim de causar mortes apenas às tropas oponentes. O uso de VANP (veículos aéreos não tripulados) já é uma realidade, e sua aplicação pôde ser constatada na Guerra do Iraque, ocorrida em 1990, quando foram utilizados alguns aparelhos em missões de reconhecimentos de alvos.
A melhor estratégia para causar baixas ao inimigo é através do domínio do espaço aéreo, e nesse aspecto, as aeronaves são quase imbatíveis, poque são ágeis e dificultam ao inimigo o abate, em virtude da sua alta mobilidade.
