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sábado, 2 de outubro de 2010

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Oito anos de mudanças: Exemplo na luta contra pobreza

55 milhões de brasileiros foram tirados da pobreza e da miséria extrema desde 2003, e mais de 14 milhões conquistaram empregos com carteira assinada – foram estas mudanças que levaram a ONU a reconhecer o Brasil como um exemplo para o mundo na valorização dos seres humanos

Os oito anos do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva promoveram significativas transformações sociais no país. Com Lula, o Brasil mostrou que é possível unir desenvolvimento econômico, distribuição de renda e justiça social. O governo federal fez da luta contra a pobreza uma de suas prioridades, e registrou índices históricos a caminho da erradicação da miséria.

Entre 2003 e 2010, 31 milhões de brasileiros saíram da pobreza, 24 milhões de pessoas saíram da pobreza extrema e mais de 14 milhões de trabalhadores conquistaram um emprego com carteira assinada. Programas de transferência direta de renda, como o Bolsa Família e o Fome Zero, beneficiam atualmente milhões de pessoas em todo o país, contribuindo para assegurar a conquista da cidadania pela população mais vulnerável à fome.

Atualmente, o Bolsa Família atende a cerca de 60 milhões de pessoas. Estudos indicam que o programa contribui na redução das desigualdades sociais e da pobreza. De acordo com o 4º Relatório Nacional de Acompanhamento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, entre 2003 e 2008, o país diminuiu de 12% para 4,8% a pobreza extrema.

Exemplo para o mundo

Recentemente, o Brasil foi citado como exemplo nas principais discussões sobre o combate à fome e à pobreza, na 65ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York.

Durante a participação em mesas-rendondas sobre o assunto, a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Márcia Lopes, afirmou que o segredo da eficiência dos programas de transferência de renda brasileiros está na decisão política. “O Brasil tomou uma decisão política de combater a fome e a pobreza. O Programa Fome Zero propiciou isso com a integração de outros projetos”.

O Brasil também ocupou lugar de destaque no relatório divulgado, no início do mês de setembro, pela organização não governamental ActionAid. A entidade analisou as ações desenvolvidas em 28 países para combater a pobreza. Pelo segundo ano consecutivo, o Brasil lidera o ranking que mede o progresso de países em desenvolvimento na luta contra o problema.

Um país para todos

Os avanços do governo brasileiro para a redução da pobreza são resultados da concepção de um projeto de “país para todos”. Além da melhoria da condição de vida de milhões de brasileiros, as políticas de inclusão social também demonstraram que a luta pela redução das desigualdades no país, tiveram reflexos no cenário de crescimento da atual economia nacional.

A consolidação dos programas de transferência de renda, aliada à geração recorde de 14 milhões de novos empregos, e os aumentos reais do salário mínimo (74% acima da inflação) proporcionaram aos cerca de 31 milhões de brasileiros que ingressaram na camada média, condições reais de consumo.

A estabilidade do mercado interno foi fundamental também para o enfrentamento da crise econômica mundial de 2008. O Brasil foi um dos últimos países a entrar e um dos primeiros a sair do turbilhão e mesmo em meio à crise o país gerou cerca de 900 mil novos empregos, mantendo o mercado interno aquecido.

Pesquisa publicada nesta quinta-feira (30), pela Organização Internacional do Trabalho mostra que o índice de confiança da população brasileira aumentou cinco pontos percentuais em meio à crise – passando de 38% para 43%, entre 2008 e 2009.

Além do crescimento da confiança interna, a política adotada pelo governo federal fez com que Lula ganhasse admiração e respeito internacional. Em seu discurso de agradecimento, quando recebeu o prêmio “Estadista Global”, no Fórum Econômico Mundial, em Davos, em janeiro deste ano, Lula ressaltou que “uma casa só é forte quando é para todos” – citando o projeto de construção de um país para 190 milhões de brasileiros. Ele aproveitou para passar um recado para as grandes potências e afirmou ainda que “a melhor política desenvolvimento é a luta contra a pobreza”.

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